Ação Solidária na Pratinha


No dia 04/02, a Editora Estudos Amazônicos participou de mais uma ação solidária voltada para crianças carentes. Dessa vez, o encontro aconteceu na Pratinha, com a comunidade do Projeto " Brincando, criando e aprendendo", que tem a frente Alessandra Pinheiro e sua mãe Sandra. O projeto já funciona há 10 anos, e busca acolher as crianças nos seus horários livres, com atividades como teatro, pintura e leituras. Para a instituição, a Editora fez a doação de todas as coleções infantis, como "As Viagens de Zé Mururé" e "Clássicos da Literatura Infantil", com o objetivo de proporcionar conhecimento e alegria a todas essas crianças.

Texto:Rafaela Palmieri

No. 16
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Ciência sem Fronteiras


O Programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa conjunta entre o Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) através de suas instituições de fomento, o CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e das Secretarias de Ensino Superior e Tecnológico do MEC. Esse programa estimula o intercâmbio de conhecimento, permitindo a ida de brasileiros a outros países para estudar nos mais renomados centros de pesquisa de todo o globo.

O investimento nesses jovens estudantes é também um investimento no futuro do Brasil, visto que o Programa busca expandir e internacionalizar a ciência e a tecnologia do país. A inovação e a competitividade do mercado nacional avançarão em conjunto com a maior profissionalização dos nossos alunos.
Quais são os objetivos do Ciência sem Fronteiras?

O principal objetivo é permitir a mobilidade de estudantes brasileiros para os países conveniados ao projeto, oferecendo bolsas para alunos de graduação e doutorado e interessados em fazer doutorado que queiram aperfeiçoar seus conhecimentos no exterior.

Milhares de bolsas serão disponibilizadas e utilizadas para incentivar o intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação no exterior e também para incentivar que esses jovens estagiem, trazendo novas e agregadoras experiências para o mercado profissional brasileiro.
Quais são as metas do Programa Ciência sem Fronteiras?

O CsF pretende fazer com que os alunos brasileiros tenham contato e adquiram conhecimento científico em suas áreas de atuação, tendo a oportunidade de frequentar instituições internacionais conceituadas. Simultaneamente, popõe-se abrir portas para pesquisadores estrangeiros que queiram se aperfeiçoar em unidades de ensino nacionais. O resultado disso deve ser um importante passo na ciência e tecnologia, oferecendo inovação e competitividade, ampliando os horizontes de estudantes brasileiros e atraindo jovens qualificados para o país.
Quais são as áreas contempladas no Ciência sem Fronteiras?

As áreas contempladas no programa são:
- Engenharias;
- Biologia;
- Ciências biomédicas e da Saúde;
- Ciências Exatas e da Terra;
- Ciências da Computação e Tecnologias da Informação;
- Tecnologia Aeroespacial;
- Biotecnologia;
- Nanotecnologia;
- Fármacos;
- Produção Agrícola Sustentável;
- Energias renováveis, Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
- Tecnologia Mineral;
- Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
- Biodiversidade e Bioprospecção;
- Ciências do Mar;
- Indústria Criativa, focada em produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação;
- Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
- Formação de Tecnólogos.
Quais são as modalidades do Programa

No exterior, as modalidades disponíveis de bolsa são para graduação, formação tecnológica, desenvolvimento tecnológico, doutorado sanduíche, doutorado pleno e pós doutorado. Para o Brasil, estão disponíveis a Atração de Cientistas para o Brasil, Pesquisador Visitante Especial e Bolsa Jovens Talentos.
Como participar do Programa?

Através de uma inscrição online e do preenchimento de alguns pré-requisitos, o estudante será avaliado e encaminhado para o processo de matrícula das Universidades do grupo ATN (Australian Technology Network of Universities), que reúne cinco universidades australianas que estão entre as melhores do país.
O que é preciso para participar?

Para participar do programa o estudante deve estar devidamente matriculado em um curso de graduação no Brasil nas áreas específicas de Biologia, Tecnologia, Engenharia, Ciências Biomédicas ou Saúde.

O candidato também deverá apresentar um bom desempenho acadêmico e ter o nível de inglês avançado (o que deve ser comprovado através exames de proficiência).

Nós da Australian Centre somos os representantes oficiais do ATN no Brasil e daremos todo o suporte e assistência aos candidatos brasileiros desde o processo de inscrição e matrícula até o efetivo processo de embarque, auxiliando na retirada de visto de estudante, passagem aérea, reserva de acomodação e orientando no pré-embarque.
- See more at: http://www.australiancentre.com.br/site/ciencia-sem-fronteiras/#sthash.x2kDCXNN.dpuf

Texto:http://www.cienciasemfronteirasatn.com.br/?gclid=COq85Yb74boCFc9i7AodVnAAsg

No. 15
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Enade 2013


O participante do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) que deixar o local de prova antes de uma hora do início da aplicação estará impedido de assinar a lista de presença e será considerado ausente. Assim, responderá pelas mesmas consequências daquele que não compareceu e ficará em situação irregular em relação ao exame.

A decisão é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), registrada em portaria publicada nesta segunda-feira, 11, com retificação do item 3.4 do manual do exame deste ano. A mudança foi antecipada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em 7 de outubro último.

Nesta edição do Enade, será avaliado o desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. O exame também avaliará os cursos de tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.
Participarão da prova:

Estudantes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2014
Estudantes de bacharelado que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição
Estudantes de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro de 2013
Estudantes de cursos superiores de tecnologia que tiverem concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição

Criado em 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O objetivo do exame é aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competências.

A Portaria do Inep nº 665/2013, que retifica o manual do Enade de 2013, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11, seção 1, página 32.

Texto:Assessoria de Comunicação Social do Inep

No. 14
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Educação no Brasil


Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.

Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).

Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.

Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.

Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.

O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.

É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.

Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.

Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.

Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

Texto:Eliane da Costa Bruini Colaboradora Brasil Escola Graduada em Pedagogia Pelo Centro Universitário

No. 13
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